
Não só os desportistas ganham com as Olimpíadas também se beneficiam os cidadãos que não praticam nenhum esporte. Um evento das dimensões dos Jogos Olímpicos favorece os investimentos internos e externos, a longo prazo, sobretudo em economias emergentes.
No estudo intitulado “Os efeitos de mega-eventos em economias emergentes”, o cientista alemão Tobias Birkendorf destaca que o mero compromisso de realizar grandes eventos internacionais transforma o país numa atração para investimentos milionários do exterior.
Assim, é como a infra-estrutura, que antes era deficiente ou inexistente, experimenta uma modernização aos últimos padrões internacionais. Esta é uma razão suficiente para que países em desenvolvimento aspirem a obter a sede de grandes eventos como os Jogos Olímpicos.
Para que se tenha uma ideia, a partir do dia em que o Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu a cidade de Pequim como sede dos Jogos Olímpicos de 2008, a China recebeu mais de U$ 25 bilhões em investimentos.
O dinheiro fluiu na construção de novos centros esportivos, na ampliação e modernização de redes viárias, dentro e fora das cidades. Somente na construção de melhores linhas de transporte urbano em Pequim, se investiram aproximadamente U$ 12 bilhões.
Sob o ponto de vista da economia, um evento destas proporções supõe a realização de uma completa análise de custo-benefício, de dimensões enormes, levando em consideração todos os setores envolvidos e os efeitos pré e pós evento.

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