As Olimpíadas e o desenvolvimento do Brasil




Não só os desportistas ganham com as Olimpíadas também se beneficiam os cidadãos que não praticam nenhum esporte. Um evento das dimensões dos Jogos Olímpicos favorece os investimentos internos e externos, a longo prazo, sobretudo em economias emergentes.
No estudo intitulado “Os efeitos de mega-eventos em economias emergentes”, o cientista alemão Tobias Birkendorf destaca que o mero compromisso de realizar grandes eventos internacionais transforma o país numa atração para investimentos milionários do exterior.
Assim, é como a infra-estrutura, que antes era deficiente ou inexistente, experimenta uma modernização aos últimos padrões internacionais. Esta é uma razão suficiente para que países em desenvolvimento aspirem a obter a sede de grandes eventos como os Jogos Olímpicos.
Para que se tenha uma ideia, a partir do dia em que o Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu a cidade de Pequim como sede dos Jogos Olímpicos de 2008, a China recebeu mais de U$ 25 bilhões em investimentos.

O dinheiro fluiu na construção de novos centros esportivos, na ampliação e modernização de redes viárias, dentro e fora das cidades. Somente na construção de melhores linhas de transporte urbano em Pequim, se investiram aproximadamente U$ 12 bilhões.

Sob o ponto de vista da economia, um evento destas proporções supõe a realização de uma completa análise de custo-benefício, de dimensões enormes, levando em consideração todos os setores envolvidos e os efeitos pré e pós evento.

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